Forno solar para derretimento de Alumínio no Uzbequistão

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A indústria da energia solar tem crescido a uma taxa quase duas vezes superior a de outras energias renováveis. Diversos estudos estão sendo realizados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de painéis e aquecedores solares. As fotos desse post foram tiradas de um projeto cujo objetivo é utilizar a energia solar para o derretimento de Alumínio.

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O gigantesco “forno-solar” recebeu o nome de “Physics-Sun” e está localizado em Parkent, no Uzbequistão.

Via Ecogeek

15 prédios verdes ao redor do mundo

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Nos EUA, as construções prediais são responsáveis por cerca de 48% do total das emissões de dióxido de carbono. O uso excessivo de energia elétrica, o desperdício de água tratada e a disposição inadequada ou a falta de reaproveitamento de resíduos da construção contribuem para o aumento do impacto causado pelos prédios sobre o meio ambiente.

Abaixo, apresentam-se 15 prédios classificados entre os mais verdes do mundo:

  Via Geek About

Gás metano como combustível para automóveis

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Para Harold Bate, um granjeiro e inventor de Devonshire, Inglaterra, combustível nunca foi problema: ele tem utilizado o gás metano resultante da decomposição das fezes de frango para abastecer seu automóvel Hillman 1953. Segundo Bate, o gás é alimentado ao motor por um mecanismo especial inventado por ele e seu automóvel consegue atingir velocidades próximas a 120 Km/h sem o uso de gasolina.

Para a geração do metano, Bate introduz cerca de 15 litros de esterco de frango em um cilindro metálico selado o qual é mantido aquecido a 80 graus Celcius com o uso de uma lamparina a óleo. O gás é coletado em garrafas ou balões de plástico através de uma válvula de saída e armazenado para uso. O gás é também utilizado para aquecimento de sua residência e como combustível para um caminhão de cinco toneladas.

O metano é um combustível renovável e menos agressivo ao meio ambiente quando comparado a combustíveis fósseis. São gerados água e CO2 como sub-produtos de sua combustão. Além disso, pode ser produzido pelo aproveitamento de resíduos orgânicos que acabariam, na maioria das vezes, contaminando corpos d’água e sobrecarregando aterros sanitários.

Via MotherEarthNews

Água gelada do mar substitui o ar-condicionado

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Será construído em Dartmouth, Canadá, um sistema para resfriamento de um complexo de 5 prédios que utilizada a água gelada do mar. O complexo – Alderney Landing – possui 28.000 metros quadrados e se divide em centro de convenções, galeria de artes, mercado público e teatro. O projeto, estimado em U$3 milhões, economizará cerca de U$250.000 por ano devido aos custos do resfriamento convencional.

O primeiro projeto deste tipo utilizará água gelada das profundezas do baía de Halifax. A empresa Performance Energy Systems perfurará rochas localizadas a 180 metros de profundidade que armazenarão a água gelada para o resfriamento do complexo durantes os meses mais quentes. Após completo, o projeto utilizará 100% energia renovável para o resfriamento e diminuirá em até 90% os custos de resfriamento.

O uso criativo de um recurso renovável ainda terá como benefício a remoção de 1 tonelada de clorofluorcarbono (CFC) pela substituição do sistema de ar condicionado.

Via Ecotality Life

Hidrogênio a partir de algas: produção, armazenamento e distribuição no mesmo local

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A célula de combustível a hidrogênio talvez ainda não se torne viável para veículos durante os próximos anos. Porém, um grupo de profissionais bastante criativos da Philadelphia, conhecido como 20/2 Collaborative, projetou um conceito único que possibilita a produção biológica de hidrogênio on-site e sua distribuição para o abastecimento de veículos. O projeto mistura lagoas de algas com balões flutuantes para a integração da produção do combustível e sua distribuição, e permite que o combustível renovável seja criado e distribuído no mesmo lugar.

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A idéia congrega o trabalho de diversos grupos de pesquisa, incluindo cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que estão investigando atualmente a produção de hidrogênio por algas. Embora o hidrogênio esteja rapidamente se tornando o combustível do futuro, seu armazenamento e distribuição têm sido um desafio. Os containeres necessários para seu armazenamento são muito grandes e, nos EUA, somente existem estações de abastecimento em Los Angeles, Nova York e em Washington D.C. O conceito desenvolvido pelo 20/2 Collaborative contempla os requirementos para o armzenamento do hidrogênio e integra o suprimento de combustível no ambiente construído visível. O resultado é uma infraestrutura limpa, em escala humana e que conecta o usuário à fonte.hidrogenio_balao4 hidrogenio_balao5

 

 

 

 

 

 

O conceito foi originalmente desenvolvido para uma aplicação em Reykjavik, Islândia, como parte do Vatnsmýri Urban Planning Competition. O grupo 20/2 Collaborative desenvolveu um protótipo da lagoa de algas e do balão capaz de produzir e armazenar hidrogênio suficiente para o abastecimento de até 12 veículos. Os pesquisadores estimam que uma lagoa com 10 metros de diâmetro seja capaz de produzir hidrogênio para 12 carros por semana.

Via Inhabitat

Torre Solar de 1Km de altura: geração de 200 megawatts

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A busca por fontes renováveis de energia acaba de dar um ambicioso passo com a compra de uma fazenda de 10.000 ha na Austrália. O projeto alternativo de energia não inclui a produção de biocombustíveis nem a construção de um parque eólico. Trata-se da construção de uma estação térmica de 1Km de altura chamada de Solar Tower. Anunciada há alguns anos, a torre solar é atualmente um dos projetos alternativos de energia mais ambiciosos do planeta: uma planta de energia renovável com capacidade para geração de energia comparável a de uma pequena estação nuclear porém totalmente segura. Se construída, a torre terá aproximadamente o dobro da altura de uma das maiores estruturas do mundo, o Empire State Building.

A Solar Tower funciona como uma chaminé localizada no meio de uma base circular equipada com coletores solares. O air sob o coletor é aquecido pelo sol e se desloca pela base da chaminé até o seu topo por convecção (ar quente sobe). Na subida, ele ganha velocidade (cerca de 56 Km/h) e passa através de 32 turbinas localizadas no interior da torre, gerando eletricidade.

Até o momento, o maior impedimento para a construção da torre tem sido seu elevado custo, estimado entre U$ 500 milhões e U$ 700 milhões. Estima-se que a Solar Tower poderá gerar cerca de 200 megawatts, eletricidade suficiente para abastecer 200.000 casas.

Abaixo, uma animação sobre a Solar Tower:

Via Wired

Pedaladas para recarregar seu notebook

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Energia mecânica também pode ser uma interessante fonte de energia renovável. Basta dar uma olhada no projeto desenvolvido por estudantes do MIT. Você pode recarregar seu notebook enquanto pedala. O assento é ajustável e o note pode ser movido para frente ou para trás de acordo com a vontade do “atleta”. Em um “test drive”, um dos membros da equipe foi capaz de gerar 50 watts de energia enquanto checava seus e-mails. Isso é considerado suficiente para carregar um notebook.

Via Spluch

Efluente de cervejaria – solução sustentável para geração de eletricidade

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Um projeto de cooperação entre a University of Queensland (UQ) e a cervejaria Forster’s recebeu $140.000 dólares do Fundo de Inovação em Energia Sustentável do governo de Queensland. A pesquisa: “geração de eletricidade a partir do efluente gerado na produção de cervejas”. A geração é feita através de células de combustível microbianas (MFC – Microbial Fuel Cells) que se alimentam de forma contínua dos compostos orgânicos presentes na água residuária, convertendo-os em watts. O processo também gera água e dióxido de carbono. De maneira sucinta, as bactérias presentes nesta célula utilizam um eletrodo – o ânodo – como aceptor de elétrons durante a oxidação de seu doador de elétrons, ou seja, o efluente. Os elétrons são guiados por um circuito elétrico a um segundo eletrodo – o cátodo – onde um aceptor de elétrons é reduzido sob potencial elevado. Dessa forma, eletricidade é gerada.

De acordo com o diretor do Advanced Water Management Centre (AWMC) da UQ, Professor Jurg Keller, “o gerenciamento de efluentes não se foca mais em apenas tratar a água residuária mas em gerar ou recuperar algum produto com valor como a água, energia e nutrientes. Além disso, o suprimento de água e de energia estão entre os maiores desafios que iremos enfrentar nas próximas décadas. Desse modo, devemos aprender a como diversificar nosso portfólio de combustíveis e a reduzir nosso uso de água.”

O time de pesquisadores trabalha em colaboração com a University of Ghent, Bélgica, e recebe um suporte de $1,3 milhões de dólares do Australian Research Council Discovery, além do suporte financeiro da Foster’s, que tem sido reconhecida por seus programas inovadores na redução do consumo de água e aumento da reciclagem.

Uma patente para a tecnologia ainda está pendente. A tecnologia desenvolvida é para aplicação em pequenas e médias operações e poderia ser utilizada por diversas indústrias como a de alimentos, bebidas e manufatureiras. Os pesquisadores estão animados com o progresso alcançado com o protótipo de 10 litros e já planejam a instalação de um modelo em escala piloto cuja operação coincidirá com a conferência internacional de bio-energia que será realizada na Universidade.

Via The University of Queensland