Forno solar para derretimento de Alumínio no Uzbequistão

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A indústria da energia solar tem crescido a uma taxa quase duas vezes superior a de outras energias renováveis. Diversos estudos estão sendo realizados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de painéis e aquecedores solares. As fotos desse post foram tiradas de um projeto cujo objetivo é utilizar a energia solar para o derretimento de Alumínio.

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O gigantesco “forno-solar” recebeu o nome de “Physics-Sun” e está localizado em Parkent, no Uzbequistão.

Via Ecogeek

Biogas Personal Machine – transforme dejetos em combustível

sintexSintex, uma empresa Indiana produtora de materiais plásticos, desenvolveu um biodigestor bastante simples capaz de transformar dejetos em algo bastante útil: energia. O biodigestor pode ser abastecido com qualquer material orgânico. A decomposição desse material gera, entre outros produtos finais, gás metano, que é coletado e armazenado para uso posterior.

Um digestor de 1 metro cúbico inoculado com esterco de gado, é capaz de converter os resíduos produzidos por uma família de 4 pessoas em gás metano em quantidade suficiente para ser utilizado no cozimento de alimentos além de gerar lodo para ser utilizado como fertilizante.

O modelo de 1 metro cúbico custa aproximadamente $425 dólares. Segundo alguns estudos, esse valor pode ser recuperado em menos de dois anos pela economia de energia. Até o momento, a empresa instalou apenas 100 desses biodigestores em toda a Índia.

Via CNNMoney.com

Ilhas de Energia para abastecer o mundo

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A energia das ondas já vem sendo utilizada atualmente como uma fonte de energia renovável. Mas e a diferença de temperatura da água dos oceanos poderia ser nossa próxima fonte de energia limpa? As “Ilhas de Energia” flutuantes, um idéia com mais de um século de idade, pode se tornar em breve uma realidade na geração de energia elétrica renovável capaz de abastecer o mundo inteiro. O conceito – criar ilhas artificiais para coletar a energia dos ventos, das ondas e do sol nos trópicos – é baseada no trabalho de Jacques-Arsène d’Arsonval, um físico francês do século 19, que visionou a idéia de utilizar o oceano como um gigantesco coletor de energia solar.

Inspirada na idéia do físico francês, uma nova técnica chamada Conversão de Energia Térmica dos Oceanos (OTEC – Ocean Thermal Energy Conversion) está sendo desenvolvida. A técnica tira proveito das diferenças na temperatura entre a superfície do oceano (até 29°C nos trópicos) e da água localizada a um quilômetro de profundidade (tipicamente 5°C). A água mais quente da superfície é utilizada para aquecer amônia líquida – convertendo-a em vapor – que se expande para acionar uma turbina, gerando eletricidade. A amônia é então resfriada pelo uso da água localizada a um quilômetro de profundidade, o que faz com que a amônia volte ao seu estado líquido possibilitando um novo ciclo ao processo.

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O objetivo desse trabalho é contruir uma rede de “ilhas de energia”. Estima-se que cada ilha poderia produzir cerca de 250 MW e que 50.000 “ilhas de energia” seriam suficientes para satisfazer toda a demanda por energia no mundo, além de gerar 2 toneladas de água potável por pessoa por dia para a população do mundo todo, uma vez que a água dessalinizada é um dos sub-produtos do processo OTEC.

O processo funciona melhor quando há uma diferença de temperatura entre as águas de 20°C, fazendo com que as regiões tropical e sub-tropical sejam as melhores candidatas à instalação dessas “ilhas”. O conceito será lançado no final deste ano no Virgin Earth Challenge, que oferece U$25 milhões em prêmios para soluções inovadoras que combatam o aquecimento global.

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Via Telegraph

15 prédios verdes ao redor do mundo

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Nos EUA, as construções prediais são responsáveis por cerca de 48% do total das emissões de dióxido de carbono. O uso excessivo de energia elétrica, o desperdício de água tratada e a disposição inadequada ou a falta de reaproveitamento de resíduos da construção contribuem para o aumento do impacto causado pelos prédios sobre o meio ambiente.

Abaixo, apresentam-se 15 prédios classificados entre os mais verdes do mundo:

  Via Geek About

Aquecedor solar para prédios modernos

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A empresa chinesa CONSOL Changzhou Energy Co. lançou no mercado um novo sistema de aquecimento chamado “Balcony Style Solar Water Heater”. O sistema para aquecimento de água por energia solar foi especialmente concebido para residências modernas e seu uso integrado com energia renovável.

Segundo os projetistas, a separação entre o reservatório de água (de 200L) e o coletor solar melhora muito a aparência do prédio.

Via GoodCleanTech.

"Air Tree" – geração de oxigênio e energia

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A cidade de Madri planeja a construção de uma estrutura projetada para transformar “climaticamente” a arquitetura urbana da capital espanhola. A Air Tree, projetada pela Urban Ecosystems, será construída a partir de materais reciclados e será 100% auto-suficiente em energia.

Através do uso de células fotovoltaicas, a Air Tree produzirá uma grande quantidade de energia que será vendida às companhias elétricas locais. O lucro obtido com a venda será empregado na manutenção da estrutura.

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Via GreenLine Blog.

O crescimento da geração de energia por fontes renováveis

Gráfico extra�do do relatório REN21 2007.

Um estudo realizado pela REN21 (Renewable Energy Policy Network for the 21st Century) juntamente com o Worldwatch Institute mostra que, dos 4.300 GW de energia consumida anualmente em todo o mundo, 240 GW provêm de fontes renováveis.

Em 2006, foi observado um crescimento na produção de energia por diversas fontes alternativas: Eólica (25-30%), Solar – fotovoltaica (50-60%), Solar – térmica (15-20%) e Biocombustíveis (15-20%). Estima-se que o uso de energia renovável fará com que se deixe de emitir por ano cerca de 5 gigatons (5Gt) de gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa.

A energia eólica (a maior das novas fontes de energia) alcançou 90 GW de capacidade acumulada em 2007. A energia solar fotovoltaica gerou, em 2007, cerca de 8 GW.

Sistemas que utilizam a energia solar para o aquecimento de água são responsáveis pelo fornecimento de água quente para mais de 50 milhões de residências. Cerca de 25 milhões de residências localizadas em zonas rurais utilizam energia produzida por biogás, pequenas turbinas eólicas, energia solar e por outras tecnologias.

Os mais de U$100 bilhões aplicados no mundo todo no setor de energia renovável durante o ano de 2006 é, sem dúvida, um voto de confiança por parte dos investidores. Além disso, cerca de 50 países estabeleceram como meta o aumento no uso desse tipo de energia (13 países em desenvolvimento, todos os países da União Européia e diversas províncias dos EUA e Canadá) e 44 países/estados/províncias possuem um Renewable Electricity Standard (RES) que define que uma parcela da eletricidade produzida no futuro seja a partir de fontes renováveis.

No gráfico acima, observa-se a capacidade de geração de energia (em Gigawatts) por fontes renováveis (excetuando-se grandes hidroelétricas) do mundo e de diferentes países.

Abaixo, observa-se a evolução do investimento (em bilhões de dólares) anual realizado em energia renovável entre 1995 e 2007.

Gráfico extra�do do relatório REN21 2007.

O relatório completo pode ser acessado AQUI.

Gás metano como combustível para automóveis

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Para Harold Bate, um granjeiro e inventor de Devonshire, Inglaterra, combustível nunca foi problema: ele tem utilizado o gás metano resultante da decomposição das fezes de frango para abastecer seu automóvel Hillman 1953. Segundo Bate, o gás é alimentado ao motor por um mecanismo especial inventado por ele e seu automóvel consegue atingir velocidades próximas a 120 Km/h sem o uso de gasolina.

Para a geração do metano, Bate introduz cerca de 15 litros de esterco de frango em um cilindro metálico selado o qual é mantido aquecido a 80 graus Celcius com o uso de uma lamparina a óleo. O gás é coletado em garrafas ou balões de plástico através de uma válvula de saída e armazenado para uso. O gás é também utilizado para aquecimento de sua residência e como combustível para um caminhão de cinco toneladas.

O metano é um combustível renovável e menos agressivo ao meio ambiente quando comparado a combustíveis fósseis. São gerados água e CO2 como sub-produtos de sua combustão. Além disso, pode ser produzido pelo aproveitamento de resíduos orgânicos que acabariam, na maioria das vezes, contaminando corpos d’água e sobrecarregando aterros sanitários.

Via MotherEarthNews

Vila Solar em Freiburg, Alemanha

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O Solarsiedlung ou “Vila Solar” é o projeto de construção solar mais moderno da Europa. Projetada por Rolf Disch, o condomínio segue as instruções da German Passive House (conforto interno sem a necessidade de aquecimento/resfriamento) e Plus Energy House (produz mais energia do que necessita). Além disso, o projeto contempla diversas questões ambientais como a seleção de materiais, consumo de energia, opções para transporte e métodos construtivos.

A Vila Solar (que possui 58 unidades residenciais) está localizada em Freiburg, a “capital solar” da Alemanha. O layout do projeto é baseado na orientação solar. As casas com terraços são orientadas para o sul e a distância entre os prédios é determinada de tal forma que permita a insolação e o aquecimento de cada casa pela incidência de radiação solar. Os prédios possuem dois e três andares.

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A eletricidade é gerada por painéis solares e a energia excedente é ligada e vendida à rede pública. A energia adicional nos meses de inverno é produzida por uma estação local abastecida com cavacos de madeira.

Antes de ser lançada nos coletores pluviais, a água da chuva passa por um sistema de drenagem natural. Parte dessa água ainda é coletada e armazenada para uso em irrigação e jardinagem ou utilizada para descarga de vasos sanitários.

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Outras estratégias mais tradicionais utilizadas incluem o uso de grandes aberturas na fachada sul para maximizar o ganho solar e aberturas pequenas no norte para minimizar a perda de calor. A projeção do telhado fornece sombra durante o verão mas permite a passagem do sol durante o inverno para aquecimento passivo.

Via Greenline

Árvores sintéticas para a captura de CO2 do ar

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Segundo dados do IPCC, os principais gases do efeito estufa são o vapor d’água (responsável em cerca de 36-70%), o dióxido de carbono (que causa entre 9 e 26%), o metano (responsável por 4-9%), o ozônio (entre 3 e 7%) e também o hexa fluoreto de enxofre (SF6). Com esses dados em mente e com a preocupação de diminuir as concentrações de CO2 na atmosfera, Klaus Lackner, professor de Geofísica da Columbia University, está trabalhando em um interssante conceito para resolver esse problema: árvores sintéticas.

A idéia é reproduzir o processo de fotossíntese para capturar e armazenar quantidades expressivas do gás carbônico. Cerca de 90.000 toneladas de CO2 por ano – aproximadamente o emitido anualmente por 15.000 automóveis – poderiam ser capturadas pela estrutura. Além disso, a árvore seqüestradora de carbono poderia gerar cerca de 3 megawatts, tornando sua operação auto-suficiente em energia.

A estrutura – semelhante a um gigantesco mata-moscas – agiria como uma espoja gigantesca para sugar o dióxido de carbono. A árvore sintética teria aproximadamente 300 metros de altura e ocuparia uma área equivalente a de um campo de futebol. Uma solução de hidróxido de sódio presente nas hastes internas seria responsável pela captura do CO2 presente no ar.

Segundo Klaus Lackner,

A eficiência desse sistema seria superior a de uma árvore natural. Podemos, com o uso dessa tecnologia, coletar uma fração signficativa do carbono presente no ar.

A vantagem no uso desse sistema é que ele seria capaz de remover o CO2 independente de onde ele estiver sendo gerado – carros, aviões, indústrias, termoelétricas. Nenhuma outra tecnologia para a captura do carbono existente atualmente poderia ser utilizada para a remoção de CO2 gerado por fontes móveis, como automóveis e aviões.

Via wattwatt

CO2 em combustível

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Uma equipe de pesquisadores do Sandia National Laboratories está estudando a conversão de dióxido de carbono em combustível com a utilização da energia solar. O projeto, entitulado Counter Rotating Ring Receiver Reactor Recuperator (CR5), irá quebrar a ligação carbono-oxigênio para formar monóxido de carbono (CO) e oxigênio. O monóxido de carbono seria utilizado para produzir hidrogênio ou serviria para a produção de combustíveis líquidos como metanol, gasolina ou diesel.

A pesquisa tinha como objetivo inicial quebrar a molécula de água em hidrogênio. No ano passado, a química da conversão de CO2 em CO com a utilização do sol foi provada. O próximo passo é a construção de um protótipo para o início de 2008. O primeiro desafio será capturar CO2 de onde ele é gerado: usinas termoelétricas. Com essa tecnologia, o CO2 capturado a partir da queima de carvão poderia ser utilizado para a criação de combustível líquido. Segundo um dos pesquisadores,

A equipe desenvolveu um protótipo que irá quebrar o dióxido de carbono pelo uso de um processo viável e inteligente. Essa invenção, ainda que distante do mercado uns bons 15 ou 20 anos, carrega a promessa de ser capaz de reduzir as emissões de dióxido de carbono enquanto preserva a opção de continuar utilizando combustíveis que conhecemos e gostamos. Reciclar o dióxido de carbono em combustível é uma alternativa interessante e atrativa quando comparada ao processo de captura e armazenamento (CCS).

Via Science Daily

Mesa solar

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A energia solar pode via a fazer parte não apenas do seu estilo de vida mas também de sua decoração. A Sun Table, criada pela Sudia Design Labs, é uma mesa para 6 pessoas capaz de gerar 150 watts de energia.

Ela necessita apenas de 3 horas sob o sol para carregar e possui tomadas para a conexão de laptops e outros aparelhos eletrônicos. Um medidor de bateria informa o quanto de energia ainda resta durante o seu uso. Estão disponíveis apenas 50 unidades para venda. Valor: U$3600.

Via Engadget

Residência eco-amigável em centros urbanos

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A foto acima é de uma das primeiras residências remodeladas com certificação LEED nos EUA. Ela foi apresentada no San Francisco Sunset Idea House deste ano e se diferencia das outras casas pelo fato de estar localizada em uma área urbana densa em um terreno bastante compacto. Existem duas unidades e a menor delas, com aproximadamente 112 metros quadrados, está a venda por 1 milhão de dólares.

Projetada por John Lum, essa casa tem tudo o que pode se esperar de uma green house: piso com certificação FSC, concreto feito com cinzas (fly ash), tintas com baixo teor de VOC (compostos orgânicos voláteis), eletrodomésticos com elevada eficiência energética, teto verde, coleta de água da chuva, pequena turbina eólica e aquecedores solares. A casa foi projetada para gerar energia renovável suficiente para atender sua demanda.

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Via Sunset e Greenerati

Coletores solares infláveis: energia solar com baixo custo

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A empresa CoolEarthSolar desenvolveu um sistema de coleta de energia solar que utiliza componentes fotovoltaicos tradicionais mas substitui os espelhos rígidos, feitos de alumínio polido, por coletores infláveis feitos com um filme metalizado como elemento concentrador de luz. Segundo a empresa, os balões teriam um custo 400 vezes menor do que os espelhos tradicionais.

Abaixo, uma animação sobre o produto:

 

Europa planeja investimento de U$10 bi no deserto africano para geração de energia solar

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A União Européia está considerando gastar mais de 10 bilhões de dólares na construção de diversas estações de energia solar ao longo da costa do Mediterrâneo no Oriente Médio e norte da África. A energia gerada seria suficente para o suprimento de um sexto das necessidades do continente europeu.

As estações – capazes de gerar cerca de 100 Megawatts – poderiam ser utilizadas também como estações de dessalinização para o abastecimento de água aos países do deserto. O projeto, conhecido com Desertec, foi revelado na semana passada pelo príncipe jordaniano Hassan bin Talal e foi desenvolvido pela Trans-Mediterranean Renewable Energy Coorporation.

A geração de eletricidade se daria por uma técnica chamada “energia solar concentrada”. Uma estação de energia solar concentrada utiliza centenas de espelhos enormes cobrindo uma vasta faixa de terra para focar os raios solares em uma coluna metálica central preenchida com água. A água extremamente aquecida, que pode alcançar temperaturas tão altas quanto 800°C, é então transformada em vapor e encaminhada a turbinas que produzem eletricidade. O vapor superaquecido, após passar pelas turbinas, passaria então através de tanques com água do mar que evaporaria. O vapor da água do mar seria condensado e armazenado como água limpa.

O maior problema para implantação desse projeto seria o custo de operação dessas estações – quase duas vezes o custo de uma termoelétrica. Some-se a isso o fato de que a região escolhida não é exatamente uma das mais estáveis para a realização de um projeto bilionário.

Via Guardian Unlimited

Nova técnica para localização de energia geotérmica

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Energia geotérmica ou energia geotermal é a energia obtida a partir do calor proveniente do interior da Terra. Devido a necessidade de se obter energia elétrica de uma maneira mais limpa e em quantidades cada vez maiores, foi desenvolvido um modo de aproveitar esse calor para a geração de eletricidade. Estima-se que o potencial geotérmico dos Estados Unidos poderia fornecer 3000 vezes mais energia do que o país necessita atualmente. Porém, encontrar locais apropriados com um bom potencial geotérmico requer perfurações exploratórias extremamente caras.

Tendo isso em mente, dois pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley descobriram um método barato (que não requer perfuração) para identificar locais apropriados com potencial geotérmico. Neste método, a água subterrânea é testada e se examina a razão entre dois isótopos do hélio (hélio-4 e hélio-3).

Tipicamente, o hélio-4 é mais abundante na crosta terrestre, enquanto que o hélio-3 é mais comumente encontrado no manto terrestre. A presença do isótopo hélio-3 em maior quantidade é correlacionada com locais onde o manto está mais perto da superfície, o que indicaria um maior potencial geotérmico.

A Islândia é um bom exemplo do uso eficiente desse recurso para geração de eletricidade: Nesjavellir Power Plant :

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Via Arizona State University 

Transforme o óleo de cozinha usado em biocombustível com o FuelPod2

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Você não sabe como dar uma disposição final correta ao óleo de cozinha utilizado? Um alternativa interessante seria transformá-lo em biocombustível e abastecer seu carro sem sair de casa. Com FuelPod2 isso já é possível. Trata-se de um processador doméstico de biocombustível. Ele é alimentado com o óleo de cozinha usado e o combustível produzido pode ser utilizado em qualquer motor convencional a diesel sem modificações e sem afetar sua performance.

O FuelPod2 consegue converter até 50 litros de cada vez. Com 60 cm de diâmetro e 1,40 m de altura, ele pode ser guardado facilmente em uma garagem. É operado através de um compressor e está sendo vendido no Reino Unido por cerca de U$4200. Mas o difícil mesmo será conseguir óleo suficiente em uma residência convencial. O jeito será apelar a restaurantes e bares.

Via Reuters

Abasteça seu carro com algas

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As algas não existem somente para infestar aquários ou piscinas: elas têm sido consideradas uma fonte viável de biocombustível. A LifeFuel Inc., uma companhia localizada na Califórnia, está pesquisando o potencial de produção de óleo a partir dos mencionados seres de uma só célula. O objetivo é a substituição de milhares de litros de combustíveis fósseis nos EUA até o ano de 2010.

Para seu crescimento não é necessário terra; somente água, luz e gás carbônico. Além disso, a alga tem o potencial de fornecer 30 vezes mais combustível por metro quadrado que a cana-de-açúcar. Em 1 hectare, por exemplo, há a possibilidade de geração de 237 mil litros de biocombustível de alga. Em uma mesma área, produz-se cerca de 8000 litros de combustível com a cana.

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Os pesquisadores estão tentando identificar as espécies mais promissoras e como cultivá-las para que seja extraído o máximo de óleo da forma mais eficiente possível. Outra preocupação é o que fazer com o resíduo gerado pelo processo. Na Universidade de Minnesota, os cientistas estão bastante ocupados em seus laboratórios projetando um sistema chamado “fotobiorreator”. A dificuldade é fazer com que sejam fornecidos nutrientes e luz nas quantidades certas.

Abaixo, um esquema sobre a produção de biocombustível a partir de algas.

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Via msnbc e Ecotality Life.

Água gelada do mar substitui o ar-condicionado

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Será construído em Dartmouth, Canadá, um sistema para resfriamento de um complexo de 5 prédios que utilizada a água gelada do mar. O complexo – Alderney Landing – possui 28.000 metros quadrados e se divide em centro de convenções, galeria de artes, mercado público e teatro. O projeto, estimado em U$3 milhões, economizará cerca de U$250.000 por ano devido aos custos do resfriamento convencional.

O primeiro projeto deste tipo utilizará água gelada das profundezas do baía de Halifax. A empresa Performance Energy Systems perfurará rochas localizadas a 180 metros de profundidade que armazenarão a água gelada para o resfriamento do complexo durantes os meses mais quentes. Após completo, o projeto utilizará 100% energia renovável para o resfriamento e diminuirá em até 90% os custos de resfriamento.

O uso criativo de um recurso renovável ainda terá como benefício a remoção de 1 tonelada de clorofluorcarbono (CFC) pela substituição do sistema de ar condicionado.

Via Ecotality Life

Hidrogênio a partir de algas: produção, armazenamento e distribuição no mesmo local

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A célula de combustível a hidrogênio talvez ainda não se torne viável para veículos durante os próximos anos. Porém, um grupo de profissionais bastante criativos da Philadelphia, conhecido como 20/2 Collaborative, projetou um conceito único que possibilita a produção biológica de hidrogênio on-site e sua distribuição para o abastecimento de veículos. O projeto mistura lagoas de algas com balões flutuantes para a integração da produção do combustível e sua distribuição, e permite que o combustível renovável seja criado e distribuído no mesmo lugar.

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A idéia congrega o trabalho de diversos grupos de pesquisa, incluindo cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que estão investigando atualmente a produção de hidrogênio por algas. Embora o hidrogênio esteja rapidamente se tornando o combustível do futuro, seu armazenamento e distribuição têm sido um desafio. Os containeres necessários para seu armazenamento são muito grandes e, nos EUA, somente existem estações de abastecimento em Los Angeles, Nova York e em Washington D.C. O conceito desenvolvido pelo 20/2 Collaborative contempla os requirementos para o armzenamento do hidrogênio e integra o suprimento de combustível no ambiente construído visível. O resultado é uma infraestrutura limpa, em escala humana e que conecta o usuário à fonte.hidrogenio_balao4 hidrogenio_balao5

 

 

 

 

 

 

O conceito foi originalmente desenvolvido para uma aplicação em Reykjavik, Islândia, como parte do Vatnsmýri Urban Planning Competition. O grupo 20/2 Collaborative desenvolveu um protótipo da lagoa de algas e do balão capaz de produzir e armazenar hidrogênio suficiente para o abastecimento de até 12 veículos. Os pesquisadores estimam que uma lagoa com 10 metros de diâmetro seja capaz de produzir hidrogênio para 12 carros por semana.

Via Inhabitat

Países da OPEC anunciam fundo de U$750 milhões para tecnologias limpas

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Membros da OPEC anunciaram na semana passada que irão contribuir com U$750 milhões para o estudo de energias limpas e novas tecnologias, informou Cleantech.com. Esse fundo terá ênfase na captura e aprisionamento de carbono. A participação da Arábia Saudita será de U$300 milhões enquanto que os Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Qatar contruibuirão com U$150 milhões cada.

Em uma declaração, a OPEC afirmou que esse fundo

será importante para o desenvolvimento de tecnologias de petróleo mais limpas e mais eficientes para a proteção do ambiente local, regional e global, e de tecnologias que levem em consideração as mudanças climáticas, como o seqüestro de carbono e seu aprisionamento.

Um dos projetos das nações da OPEC inclui a tranformação de gás natural em combustível líquido para automóveis.

Uma cidade inteira abastecida por energia solar

Ter uma residência abastecida com energia solar já é algo complicado. Imagine uma cidade inteira. Cloncurry, uma cidade australiana de 3000 habitantes, será a primeira de uma série de pequenas cidades a ser 100% abastecida por essa fonte renovável.

Escolhida para sediar a nova estação de energia solar térmica, a cidade terá eletricidade disponível mesmo com tempo encoberto e durante a noite. Diferentemente de um sistema de painéis fotovoltaicos que produzem eletricidade de forma direta, o sistema a ser implantado transformará o calor do sol em energia térmica em um primeiro momento. A iluminação do sol será refletida por 8000 espelhos em direção à gigantescos blocos de grafite que, com o aquecimento, irão converter água em vapor. O vapor produzido vai gerar eletricidade ao passar por diversas turbinas. Os blocos irão reter o calor por diversas horas após o pôr-do-sol garantindo, desta forma, um suprimento contínuo de eletricidade durante as 24 horas do dia.

As emissões de gases do efeito estufa por parte da Austrália estão entre as maiores per-capita do mundo. De acordo com o primeiro-ministro australiano, John Howard, “a prioridade do governo é o foco em eficiência energética e tecnologia para limitar as emissões de carbono”.

O ano previsto para que a cidade inteira seja abastecida pelo novo sistema é 2010.

Via Reuters

A empresa eco-amigável e os ganhos indiretos

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A maioria das empresas estão adotando uma postura eco-responsável – ou o tão pronunciado “going green” – mas também estão descobrindo que ajudar o meio ambiente não é o único benefício: uma política “verde” pode facilitar a contratação de jovens talentos, aumentar a produtividade e reduzir custos. Segundo a americana Lindsey Pollak, autora do livro “Getting from college to career“,

Os estudantes pretendem trabalhar em empresas que dêem importância ao meio ambiente. O fato de uma empresa ter uma política “verde” é tão importante para esses jovens quanto a diversidade étnica, a globalização e o equilíbrio trabalho-diversão.

Uma pesquisa recente realizada pela MonsterTRAK.com sobre empregos “verdes” revelou que 80% dos jovens profissionais norte-americanos estão interessados em permancer em um emprego que tenha um impacto positivo sobre o meio ambiente, e 92% prefeririam trabalhar em empresas que se importam com questões ecológicas. E está ficando cada vez mais fácil para esses jovens trabalharem em empresas com essas características. O Green Building Council norte-americano, uma organização sem fins lucrativos responsável pela emissão do LEED – Leadership in Energy and Environmental Design –, certificado que avalia o quão verde é uma construção, informa que foram registrados cerca de 200 milhões de metros quadrados nos últimos sete meses. Isso é muito pouco tempo comparado aos sete anos necessários para o registro dos primeiros 100 milhões de metros quadrados realizado pelo conselho.

Para atrair os jovens talentos, as empresas estão incluindo detalhes sobre sua política ambiental em seus catálogos de ofertas de emprego distribuídos nas universidades americanas. Um exemplo disso é a fabricante de papel NewPage Corp que destaca em sua brochura o compromisso ambiental da empresa e o fato de sua sede utilizar 30% menos energia do que um escritório comum.

No mês passado, para satisfazer a demanda de estudantes interessados em trabalhar para empresas “verdes”, a MonsterTRAK, juntamente com a ecoAmerica, um grupo ambiental sem fins lucrativos, lançaram o GreenCareers. O site lista vagas em empresas que reduzem seu impacto sobre o ambiente, facilitando o contato entre os estudantes e uma companhia que atenda seus objetivos ambientais.

Estudos preliminares, incluindo um realizado pela Canada Green Building Council, têm relacionado os ambientes internos eco-amigáveis a uma maior produtividade e menor absenteísmo. Locais de trabalho “verdes” tendem a utilizar mais iluminação natural, o que pode melhorar o humor dos empregados. Além disso, esses ambientes utilizam sistemas avançados de filtração de ar, o que diminui os problemas respiratórios como asma e sinusite.

Outro benefício alcançado por uma postura eco-amigável é a possibilidade de redução dos custos operacionais. Através da instalação de sensores de iluminação, dímeres e de um telhado refletivo, a fabricante de semicondutores Texas Instruments Inc. diminuiu a energia gasta com ilumininação em 80% em seu prédio de escritórios. De acordo com Paul Westbrook, gerente de desenvolvimento sustentável da Texas,

Somente no primeiro ano, observamos uma economia de $1 milhão de dólares em eletricidade e água e essa economia irá continuar a crescer até chegarmos a $4 milhões por ano.

Via The Wall Street Journal

Correntes marítimas para a geração de energia

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SeaGen é o nome dado ao conversor de energia marítima de 1,2 MW que será instalado em Stangford Lough, Irlanda. Com 41 metros de altura, a turbina irá girar cerca de 12 vezes por minuto devido ao movimento da água causado pelas correntes marítimas. Essa velocidade é extremamente baixa para causar algum dano à vida marinha mas suficiente para gerar 1,2 megawatts e abastecer 1.000 casas.

A turbina é fabricada pela Sea Generation Ltd.

Energia solar e hidrogênio geram eletricidade durante o ano todo

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O engenheiro civil Mike Strizki é o primeiro norte americano a viver em uma casa totalmente abastecida por energia solar e hidrogênio. Ele projetou e montou todo o sistema que conta com painéis solares, células de combustível a hidrogênio, tanques de armazenamento e uma unidade para a eletrólise da água conhecida como electrolyzer. O sistema converte eletricidade gerada por fontes renováveis em hidrogênio. Em dias de sol, painéis solares instalados no telhado da garagem geram mais eletricidade do que o necessário para abastecer sua casa. O excesso é utilizado para a eletrólise onde as moléculas de água são quebradas em seus átomos oxigênio e hidrogênio. Com esse sistema, o engenheiro consegue energia suficiente para sua casa durante todo o ano. Sua conta de energia elétrica é zero.

Após a eletrólise, o oxigênio é liberado para a atmosfera enquanto que o hidrogênio é armazenado em dez tanques de propano de 3700 L cada localizados em sua propriedade. No inverno, quando os painéis solares coletam menos energia do que a casa necessita, o hidrogênio armazenado é encaminhado para uma célula de combustível do tamanho de um aparelho de ar condicionado para a geração de eletricidade. Embora especialistas considerem que o sistema ainda está longe para ser adotado amplamente devido a seu elevado custo (cerca de $500 mil dólares), o americano pondera: “na minha opinião, nada é tão difícil ou tão caro para salvar o meio ambiente”.

Via The Christian Science Monitor